Em O Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta aos Espíritos de Luz, na questão 737, com que fim Deus castiga a Humanidade com flagelos destruidores. A resposta: "Para fazê-la avançar mais depressa e acelerar a regeneração moral dos seres, para que seja realizado em alguns anos o que necessitaria de muitos séculos". Mas será que Deus não poderia empregar outros meios sem sofrimentos? Eles respondem: "Sim, e diariamente os emprega. É o homem que não aproveita, sendo necessário castigá-lo em seu orgulho e fazê-lo sentir a própria fraqueza".
No livro NO RUMO DO MUNDO DE REGENERAÇÃO, Manoel Philomeno de Miranda fala dessas tragédias que sacodem o mundo físico, detalhando o que estava acontecendo durante a pandemia da Covid-19, que mostrou a fragilidade do ser humano e facultou a necessidade do amor e da solidariedade entre as criaturas. Nesta obra, o leitor acompanhará a jornada empreendida por dezenas de grupos de benfeitores espirituais encarregados para os resgates dos encarnados e desencarnados, trazendo a necessidade da mudança moral como única forma de evitar sofrimentos futuros. Como disse o codificador da Doutrina Espírita, o mal está chegando ao extremo para nos mostrar a necessidade do amor.
A Terra está em transição, passando de mundo expiatório a mundo regenerado. Para acompanhar esse progesso e evitar essas vicissitudes, é preciso que cada um trabalhe para o seu desenvolvimento moral e intelectual. A pior forma de egoista é o que apenas não faz o mal. Porém, é preciso fazer todo o bem que estiver ao nosso alcance. Por isso, faça a sua parte e mude o que precisa ser mudado, antes que seja tarde demais. Não avançar é recuar.
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