Um homem casado recebeu uma mensagem no WhatsApp. Era uma ex-paquera querendo sair. Ele lembrou de que o espírita é reconhecido pelos esforços que faz para dominar suas más inclinações e respondeu à amiga: "Não vamos sair nem ficar. Estou casado e quero ficar em paz com a minha mulher. Mas torço para você encontrar alguém legal". Com a consciência aliviada, pensou: "Não vou dar ousadia ao erro".
No livro REFORMA ÍNTIMA SEM MARTÍRIO, Ermance Dufaux fala que a culpa por ter cometido um equívoco já mostra uma evolução, convidando o indivíduo a agir diferente na próxima vez. De acordo com ela, não podemos desanimar após uma recaída. É preciso recomeçar sempre. Não é para ser perfeito, é para ser cada dia melhor. A transformação interior é a essência da Doutrina Espírita, que não proíbe nada, apenas mostra as consequências negativas dos atos e a conduta cristã ideal para todas as situações da vida. Como falou Paulo de Tarso, nem tudo convém.
O papel da religião é ajudar na transformação moral. Se uma pessoa frequenta um templo religioso e continua preconceituosa e infiel, por exemplo, precisa rever sua conduta e, se preciso, mudar de religião, já que ela não está cumprindo o seu objetivo. O traidor é forte candidato a passar por muito sofrimento, se não mudar de conduta enquanto é tempo. Felicidade é ter a consciência tranquila. O Cristo ensinou: "Eu não te condeno, vá e não erre mais".
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