O médium Divaldo Franco, quando era adolescente, frequentava a Igreja Católica. Um dia, ao se confessar, viu um espírito feminino perto do padre. O garoto ficou assustado, mas o sacerdote disse que não era pecado, já que se tratava da sua mãe desencarnada. A mediunidade existe e independe de religião. A Igreja, por não saber lidar, preferiu proibir, embora ela esteja presente nas missas, por exemplo. Porém, o momento confirma o que Jesus falou: os jovens terão visões e os velhos terão sonhos. 

Não basta ter alguma mediunidade, é preciso que ela seja educada, seguindo os preceitos do Evangelho. O apóstolo João aconselhou a não acreditar em todos os espíritos, primeiro analisar se eles vêm de Deus. Em O LIVRO DOS MÉDIUNS, Allan Kardec traz um estudo aprofundado da mediunidade e como usá-la com Jesus. Para isso, porém, é indispensável o estudo prévio de O Livro dos Espíritos, para que o estudioso compreenda melhor o conteúdo. Como dizia Chico Xavier, a essência do Espiritismo não é a parte mediúnica, é a reforma interior. 

Por isso, se você está tendo algum sintoma de mediunidade, busque ajuda numa casa espírita para receber a orientação correta, baseada nos ensinamentos do Cristo. A mediunidade é um talento para ajudar outras pessoas. A morte não existe e, cada vez mais, o intercâmbio com o mundo espiritual ficará mais evidente. Não desperdice esse talento, o mundo precisa da sua luz.