Na passagem evangélica do Mau Rico e Lázaro, quando os dois desencarnam, o milionário é surpreendido pelo sofrimento, enquanto o ex-mendigo encontra-se numa posição elevada e de paz. A maior dor do rico, porém, é o arrependimento, por ter educado os filhos a correrem atrás do enriquecimento, sem a preocupação com o lado moral. Estamos na Terra de passagem, a nossa verdadeira pátria é a espiritual. Não levaremos nada material, apenas as consequências das nossas ações e omissões.
No livro O ESSENCIAL, Amélia Rodrigues diz que a principal tarefa de Jesus foi romper o véu do obscurantismo, demonstrando o sentido feliz de cada existência. A obra, psicografada por Divaldo Franco, é um chamamento para recordar a excepcional presença do Cristo em nossos corações, esforçando-nos para sermos Seus amigos. Allan Kardec dizia que o mal está chegando ao extremo para nos mostrar a necessidade do amor, ou seja, o essencial para uma vida futura de paz. A felicidade não está em alguém ou algum lugar, está na consciência tranquila.
O Dalai Lama dizia que o homem perde a saúde para juntar dinheiro, depois perde o dinheiro para recuperar a saúde. Para ele, vive-se como se nunca fosse morrer e morre-se como se nunca tivesse vivido. O problema não é a riqueza material, é saber usá-la para a própria evolução. O sentido da vida tem relação com a diferença que se faz na vida das pessoas. Se você desencarnasse daqui a cinco minutos, partiria satisfeito? Para evitar sofrimento, não basta viver, é preciso saber viver. Sucesso sem felicidade é uma forma de fracasso!
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